Tinha destinado inicialmente uma tensão nominal de 140V (entre 42 e 46 células em série), mas depois de conhecer melhor o carregador verifiquei que poderia ser um erro...
O carregador adapta-se ao numero de células e desliga-se com o rápido aumento da tensão. Bom método de carregamento para o NiCd, mas muito pouco seguro para LiFePO4 (sem BMS).
O controlador faz o corte por tensão baixa aos 104V com correntes fracas (inferiores a 10A), podendo baixar até aos 90V (se a corrente for de 200A).
Depois de analisar bem estes dados (mesmo correndo o risco de não corresponder, sendo alimentado com outro tipo de baterias) decidi para já colocar apenas 34S.
Sendo o motor de 11KW nominais, nunca me passaria pela cabeça colocar-lhe menos de 11KWh.
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Como tinha efectuado uma compra de baterias Calb de 60Ah, para equipar todas as motas que tenho por cá paradas, decidi aplicar já algumas (neste caso foram 68), e juntar 2 em 2 até formar os 34 conjuntos de 3,2V cada.
Irá ficar para esta fase inicial, com 120Ah 108,8V (2 X 60Ah X 34 X 3,2V) ou 13KWh.
Todo este conjunto irá ocupar apenas 55% do espaço dedicado às baterias originais, e irá ser um só conjunto, debaixo da mala do carro.
Também irá fazer diminuir uns 150Kg de peso do carro, face ao plano original com as baterias de origem.
O carro depois de atingir os 60Km/h, fica a gastar entre os 40A, corrente esta ideal para as baterias (0,3C).
A autonomia, penso que poderá percorrer facilmente 80Km dentro de localidades sem grandes preocupações de consumos.
Sei que está longe de chegar aos meus ideais de autonomia, mas atendendo a que este veiculo tem uma motorização de corrente continua, com escovas, (sua eficiência não chega nem de perto a um motor de corrente alternada), e que irá ser sempre um carro para utilizar a nível familiar pelas redondezas de Aveiro (cidade muito plana), principalmente em dias de chuva e de muito frio, deverá satisfazer todas as necessidades da casa.