Após 7 meses de utilização e 4372Km percorridos decidi iniciar o diário de bordo para relatar a minha experiência.



Foram realizados 129 ciclos de carga a uma média de 9.59Ah por carga. Ainda não é perceptível qualquer degradação por parte das baterias de GEL (6 grupos em série de 12V 30Ah a 2Hr). O BMS tem sido uma preciosa ajuda neste campo.



Passou 991 Horas em carga e 120Horas em descarga. Zero problemas até ao momento.

Vou tentar reproduzir o k disse noutro tópico sobre esta "pequena jóia"..

Batotinha Escreveu: :mrgreen:
... eu pecador me confesso...

Bom, confesso que já fui menos admirador das baterias de chumbo... vivendo e aprendendo!
Tenho que reconhecer que hoje sabemos mais de VE ... baterias, ... bms, ... cargas e descargas, ... utilização intensiva (velocidades elevadas, longas distancias, intervalos longos entre consumo/carga),... e sabemos de uma realidade incontornável, o poder de compra!

Acho que a equipe está de parabéns!

Juntando a sabedoria da equipe ao IBMS, e a uma "ciclistica" mais compacta e robusta, pode oferecer ao consumidor um produto (mais ajustado ao mercado no preço), que sendo bem tratado e não se lhe exigindo "milagres", até pode permitir ao dono, se as suas necessidades aumentarem, (os tais 10.000 / ano), evoluir.Pode bem ser uma boa alternativa.
Eu acredito!
Penso que as más experiências "conhecidas", estão de alguma forma ligadas, a desconhecimento do produto, desconhecimento (e falta de informação do utilizador), e a uma baixa qualidade dos elementos de protecção das baterias que tinha-mos ao dispor. Havendo bom controlo de qualidade, os "milagres" acontecem! :shock:
Hoje sabemos muito mais do que à 5 anos atrás.

Continuem a criar alternativas.

Batototinha

Assim se poderá fazer história. Sucesso para a "mota" e seus Engenheiros! ;)

Esse tempo de carga no ibms corresponde mesmo as horas de carga ?

E que na minha por ex posso deixar a noite a carregar , conta as 8 h mas não esteve a carga durante 8 horas .

Quando puder partilhe os outros dados do ibms.


PS: Mota é muito gira :)

MRider Escreveu:Esse tempo de carga no ibms corresponde mesmo as horas de carga ?

E que na minha por ex posso deixar a noite a carregar , conta as 8 h mas não esteve a carga durante 8 horas .

Quando puder partilhe os outros dados do ibms.


PS: Mota é muito gira :)

A fase final de equalização no Gel demora bastante tempo. No caso do Lítio demora bastante menos mas também é contabilizada. Quando no Lítio é atingida a fase de "charge done" e o utilizador não desligar o carregador esse tempo também é contabilizado como tempo de carga. Nesta situação o iBMS e o carregador estão ligados, após 30 minutos o sistema sai de "charge done" compensa o pequeno consumo do sistema e volta a "charge done" por mais 30 minutos. Todo este tempo é contabilizado como carga.

Actualização do diário de bordo. Primeiros 5000Km realizados mais concretamente 5265Km.



153 ciclos de descarga, 10.54Ah em média.



147 Horas em descarga e 1200 Horas em carga



As baterias continuam com uma performance excelente.

O Homem não para nem dá descanso.

As contabilização das horas de carga é que peca por excesso..

Concordo, pois contabiliza todo o tempo que o iBMS está ligado, poderia ser auto-power off, não era?

Seria possível colocar um medidor de consumo médio por hora de utilização, quando os consumos são superiores a 1A?
(seria para verificar qual o consumo médio/h, podendo assim verificar se o utilizador andava sempre a fundo, ou se andava moderadamente)

Eis o seguinte:

O sistema iBMS Pb tem "Auto-Power Off" para quando a carga está terminada mesmo quando o carregador está ligado.

Os packs SLA carregam de uma forma muito distinta dos Li.

Primeiro vem a Bulk charge CC, depois a CV em que a corrente diminui, depois o carregador faz fall-back para uma tensão de float e aqui dá-se um efeito demorado de equalização das tensões das diferentes baterias. Mesmo quando o iBMS não consegue medir a corrente de carga (muito baixa) nesta última fase ele sabe que o carregador está ligado devido à elevação da tensão das baterias. Quando a tensão das baterias equaliza dentro de determinados parâmetros o sistema desliga e entra em modo de sleep de baixo consumo. Isto depois varia muito com o tipo de baterias, sua idade e a utilização. Em média um pack SLA demora o dobro do tempo a balancear em relação a um pack LiFePO4 equivalente, a fase final da carga das baterias SLA é lenta.

O sistema iBMS para Lítio avisa quando o balanceamento está terminado e não tem Auto-Power Off porque não precisa de adormecer para ter o RTC (Real Time Clock) sempre ligado. O sistema iBMS Pb necessita de conhecer o tempo em que o sistema está adormecido porque regista os padrões de utilização para validação das garantias de utilização das baterias SLA. Isto é irrelevante no Li e é preferível desligar o sistema por completo para não existirem consumos parasitas que ao longo de muito tempo podem mutilar packs de baterias.

O contador referido pode ser criado Jorge.

Porreiro!
Eu quando ia à revisão do meu fumarento, e me diziam que já lá deveria ter ido há mais de 2.000Km, eu dizia-lhes para irem ver a média que eu tinha no CB, para eles mesmos perceberem que as minhas utilizações eram em regimes muito baixos. Um deposito de 50L chegou a durar para 1300Km. Naturalmente o desgaste não é pelos Km efectuados, mas sim pelos litros de combustível queimados.

No caso dos eléctricos, não são litros de combustível, mas sim KWh.
E quanto mais altos forem os regimes, mais temperatura se eleva, e consequentemente mais degradação (em qualquer tipo de viatura).