Jota - A Predator de 55Ah

20 out 2014, 11:47

  • Ora boas pessoal,

    Já algum tempo (meses!! :oops: ) que estou para abri o meu DB neste forum mas por esta ou aquela razão não o consegui fazer...
    Desta vez tive que arranjar mesmo tempo até porque parece-me que a Jota se anda a portar mal... :evil:

    É o seguinte: noto que a mota anda com pouca 'força'... Nem passados 10km se apanho uma subidita qualquer a tensão vem logo pros 71V e nem a 70km/h vou (estou a falar em AE)... Desde Setembro que estou a trabalhar noutro cliente e faço 34km (ida e volta) sem carregamento a meio e na ida nunca me apercebi muito desta situação pois como apanho muito transito, e, ou ando no meio dos carros ou ando na berma, e normalmente ando sempre a 50/60km/h nestes situações. O 'problema' noto mais na vinda, ou seja, com cerca de 20km em cima começo a apanhar algumas subidas e a mota baixa logo pros 70v (por vezes 69v) a velocidades inferiores a 70km/h... :shock: :shock: :o :evil:
    Ora, se eu sempre consegui fazer 75km sem problemas (ex: minha casa - JRLab ou vice-versa) com diversos kms em AE (velocidades +/- 80km/h) e outros na 109 e nunca senti nenhum problema, parece-me que isto não é uma situação normal!! :evil: :evil:

    Acho que o fator 'frio' nem se põe visto que as temperaturas andam perto das do verão e comecei a sentir este problema à cerca de 15 dias, assim de um dia pro outro.

    Alguem me dá alguma sugestão de como tentar despistar o prob?

    PS: A mota sai de casa sempre carregadinha e muitas vezes até com os leds todos do BMS acessos. :?

    PS2: Conto em breve colocar fotos e histórias que tive com ela nos passados 3/4 meses... e até foram alguns factos interessantes ;)
    XaYu
     
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  • Será que tens ai alguma célula com mau contacto ou a perder capacidade ?

    Ja verificaste a tensão das células ?
    MRider
     
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  • Estranho o problema ter começado de forma súbita...

    Se o BMS estiver OK quando terminas a carga com os LEDs todos acesos as tensões das células deverão ser máximas e semelhantes entre si. Mesmo assim era bom saberes que tensões tens nesta situação em cada uma das células.

    Poderás ter uma ou várias células com resistência interna elevada. Deveria ser diagnosticado célula a célula. Dei uma olhada no teu DB no FNE e há várias razões para a existência de cicatrizes antigas no pack de 40Ah...

    Para um diagnóstico preliminar: Quando chegares a casa após a viagem seria bom analisar a temperatura do disjuntor e bornes das células. Isto pode fornecer pistas importantes para o que se está a passar.
    MVS
     
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  • Deve ser alguma célula de certeza

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  • Predator de 55 ah ???? que baterias tem ??
    mmcoiso
     
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  • Problema num dos packs? como tens 2.....
    Orlando
     
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  • Viva a mais um diário de bordo XaYu, da querida Jota (Predator C). Parabéns!!!

    Já há algum tempo que tenho vindo a analisar estas baterias de LiFePO4, e quanto mais tempo passa (mais experiências tenho) mais me surpreendo, mas não é o caso desta vez!

    "Se queremos poupar os nossos recursos, teremos de os poupar sempre."

    Há quem tenha feito um investimento inicial de menor dimensão comprando uma mota de 5KW (picos de 10KW) e com 3KWh de LiFePO4 (de descarga nominal 0,5C ou seja 1500W), e depois não compreendem certos e determinados comportamentos.
    Eu também não saberia explicar há 3 anos atrás, ou se calhar até há bem menos, por isso não se sintam culpados ou enganados.
    Conheço de perto muitos de vós, como meus amigos que já há muito o são, e tento aproveitar e filtrar cada palavra de vossos testemunhos (que me têm ajudado a perceber todo o comportamento de vossos veículos e "resistência dos materiais" (que sempre foi das minhas disciplinas preferidas).

    O resultado de um trabalho pesado para esse pequeno pack de baterias, promove um aumento de resistência interna precoce.

    O facto de ter levado um aumento de 15Ah aos 25.000Km veio dar-lhe um ar fresco ao conjunto, pois as Wina ficaram a aguentar com os picos de corrente.
    Agora que as Wina já levaram com umas boas porradas (dos tais picos), também elas estão com a sua resistência interna alta, e só se consegue retirar a energia delas de uma forma muito lenta.

    Mas ainda mantêm a mesma capacidade (ou muito próxima de novas) se for para uma descarga muito lenta (3 horas ou 0,3C, ou ainda 1300W nominais).

    Por isso eu recomendo sempre a colocação de uma capacidade tal, que se for para descarregar no menor tempo possível (andando sempre a fundo) nunca se consiga fazê-lo em menos de 2 horas.
    Claro que nem sempre isso é possível (a colocação de 10KWh para se andar durante 2 horas a gastar 5KW) mas se não for, deveremos ter alguma moderação com o punho do acelerador.

    Outro dos inimigos das células de LiFePO4 é o frio (ou o que ele arrasta)! Quando se deixa uma mota ao frio, numa noite de geada, as temperaturas das células podem chegar aos 0ºC e o pack só vai poder disponibilizar 1/3 da corrente (aproximadamente) comparativamente a quando estão 20ºC. Quando nesses casos tentamos puxar mais energia do que esses 0,15C (neste caso uns 500W) a tensão vai descer demasiado causando stress e envelhecimento precoce no pack.

    Manter o pack sem o carregar, depois de uma descarga completa, durante umas horas (à espera do bi-horário) também está a contribuir para um envelhecimento precoce.

    Pensar que o corpo da mota, por ser grande, representa poder andar a uma velocidade jeitosa, também é um erro. Devemos sempre pensar no tamanho de nosso pack e de sua resistência como um todo (regular o acelerador de acordo com o mesmo).

    Pessoas como MarcPNS, Rocker_PT, que começaram por um ciclomotor que só andava a 42Km/h de velocidade máxima (por GPS), e depois de verem morrer alguns de seus pack de chumbo, já meio cépticos, e que ainda assim se aventuraram em mais uma viatura eléctrica, logo pensaram em muita autonomia, muitos Ah, e assim fizeram suas compras, adquirindo motas que carregavam da rede 6KWh (as de maior capacidade na altura).
    Tentaram poupa-las ao máximo (embora que nem sempre, como é claro) e hoje conseguem manter uma saúde minimamente considerável para os Km e anos já percorridos.

    Cada vez mais recomendo um pack de dimensões generosas, para que o mesmo possa permanecer o mais saudável possível e por muitos anos, e sempre deixando uma boa imagem dos VE's!
    Jorge Rocha
     
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  • Boas Jorge,

    Depreendo pelas tuas palavras que não há 'solução' para este problema? Que é 'normal' tal acontecer?

    Pegando em algumas das tuas palavras:

    Jorge Rocha Escreveu:O facto de ter levado um aumento de 15Ah aos 25.000Km veio dar-lhe um ar fresco ao conjunto, pois as Wina ficaram a aguentar com os picos de corrente.
    Agora que as Wina já levaram com umas boas porradas (dos tais picos), também elas estão com a sua resistência interna alta, e só se consegue retirar a energia delas de uma forma muito lenta.

    Mas ainda mantêm a mesma capacidade (ou muito próxima de novas) se for para uma descarga muito lenta (3 horas ou 0,3C, ou ainda 1300W nominais).

    Por isso eu recomendo sempre a colocação de uma capacidade tal, que se for para descarregar no menor tempo possível (andando sempre a fundo) nunca se consiga fazê-lo em menos de 2 horas.


    No meu dia a dia faço (fazia) 20km para cada lado, sempre em AE, normalmente perto dos 80km/h, com carregamento a meio. Penso que por aqui não podia 'tratar' melhor a mota. Carrego 99% das vezes com o carregador original de 800w.

    Jorge Rocha Escreveu:Outro dos inimigos das células de LiFePO4 é o frio (ou o que ele arrasta)! Quando se deixa uma mota ao frio, numa noite de geada, as temperaturas das células podem chegar aos 0ºC e o pack só vai poder disponibilizar 1/3 da corrente (aproximadamente) comparativamente a quando estão 20ºC. Quando nesses casos tentamos puxar mais energia do que esses 0,15C (neste caso uns 500W) a tensão vai descer demasiado causando stress e envelhecimento precoce no pack.


    É uma mota de garagem: em casa e no trabalho. Muito raramente ficava à chuva/frio.

    Jorge Rocha Escreveu:Manter o pack sem o carregar, depois de uma descarga completa, durante umas horas (à espera do bi-horário) também está a contribuir para um envelhecimento precoce.


    Pelo contrário. Por vezes ando apenas meia duzia de km e ponho sempre logo a carregar. Só nas viagens ao JRLab e em algumas de 'encontros' é que uso o 2º carregador. Fora isso é sempre com o original, demore o tempo que demorar.

    Jorge Rocha Escreveu:Pensar que o corpo da mota, por ser grande, representa poder andar a uma velocidade jeitosa, também é um erro. Devemos sempre pensar no tamanho de nosso pack e de sua resistência como um todo (regular o acelerador de acordo com o mesmo).


    Tirando as vezes que vou a tua casa (que chego sempre nas lonas e a velocidades 'jeitosas') é mt raro sequer gastar metade do pack nas viagens que faço.

    Bem sei que a maior parte do que falaste é o que acontece no geral com muitas das motas que te passam pelas maõs (e não só) e poderá até ser o que realmente está acontecer com a minha mas com tudo o que escrevi acho muito estranho! Mas...

    Neste momento acho até que está 'pior' do que quando tinha só os 40Ah...

    Vou tentar fazer mais uns despistes como alguns de vocês sugeriram.
    XaYu
     
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  • Que consumo médio sustentado em Ampéres tens no CB a puxar em auto-estrada XaYu?
    MVS
     
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  • Tens que andar na Predator do PauloGil ou mesmo na minha, ultima que comprei (sem os 15Ah das Wina) para veres o que realmente é enfraquecer ao final de 5 km rodados...

    Os 80Km/h é uma velocidade muito elevada para esse pequeno pack de baterias.
    Aos 80Km/h o consumo é de 40A. Para quando as temperaturas estão no 20ºC é um valor alto, mas admissível. Se as temperaturas estão pelos 10ºC essa corrente já é brutal, danificando as células.

    O problema é quando se apanha uma subida e queremos manter a mesma velocidade, e onde os consumos facilmente duplicam...

    Costumo dizer: Para se moderar o acelerador, desligamos a mota e começamos a empurra-la à mão numa subida. Rapidamente tomamos consciência de que nos cansamos muito mais do que em estrada plana. Podemos então ligar novamente a mota e arrancar, mesmo a diminuir o acelerador e ainda assim ficar com um sorriso na cara.
    Jorge Rocha
     
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