Após algumas descargas completas eis que a autonomia, alcançada nos primeiros tempos em que a mota veio para as minhas mãos, regressou. Estaria tentado em dizer que até está melhor. Explico:
Tenho ido todos os dias ao Porto 2 vezes ao dia. Em cada uma das viagens faço 55 km ida e volta sem recarregar. Num dos sentidos levo mais 35 kg de peso para além do meu pois levo a minha filha. Ou seja, de manhã, para lá levo passageiro. Ao fim do dia, para cá, trago passageiro.
Para a ida, o trajeto é favorável. O regresso é bem pior dado que é quase sempre com subida constante (pouco acentuada) tendo pela frente algumas bem íngremes (como a subida para os Carvalhos na A1 e as 2 subidas seixezelo/grijó na EN1), estas últimas já com a maior parte da autonomia gasta.
O percurso divide-se metade pela EN1 a 40/45 km/h e a outra pela A1 a 55/60 km/h. Procuro sempre antecipar-me ao trânsito de forma a evitar grandes acelerações.
Tenho conseguido regressar a casa no limite de acender a luz vermelha. Teoricamente daria para mais 10 km. No total têm sido feitos 110 km/dia.
Tenho pena de não viver numa zona mais plana, como Aveiro, por exemplo, em que conseguiria sem sombra de dúvidas melhores resultados. Resta-me a satisfação de viver numa zona cujo clima é favorável às nihm, pois, não tenho tido problemas de aquecimento das baterias aquando do seu carregamento fruto da brisa fresca que se vai sentido ao longo do dia.
E os km têm somado...