Mobilidade Elétrica

Crio também aqui o DB da minha Vortex com cerca de 2 anos e +/- 3000km percorridos em baterias de chumbo.
Andou ao frio e á chuva, ao Sol e ao calor, pois uso-a para mesmo quase tudo aquilo que faço na cidade, independentemente do tempo que faça.
Já tive a sua dose de reparações, pois foi ao chão duas vezes, nas quais entortou a pedaleira. A 1ª vez foi quando estava estacionada e um carro lhe bateu de marcha-atrás, e a 2ª quando me estampei na rua com os carris dos eléctricos.
Depois de ver que cada queda me estourava uma pedaleira e 80€, resolvi instalar um descanso central e pedais dobráveis.
Devo dizer que foi uma ideia fantástica, pois já deu mais um par de quedas (piso molhado do estacionamento do Vasco da Gama -> perigosíssimo mesmo a 5km/h) e nunca mais voltou a estragar a pedaleira.
Fora isso tive apenas alguns extras como guarda-lamas quebrado por duas vezes e um fusível queimado que me apagou as luzes (mas felizmente não a mota).

Levou em Março uma alteração para 8Ah LiFePO4, que tem sido... complicada. Quando parecia que as coisas já estavam mais ou menos encaminhadas, morre-me uma célula e outra incha que nem um balão. Não sei bem o que aconteceu, mas parece que o carregador não foi muito compatível com o BMS e as baterias de lítio. De momento estou apeado até vir novo carregador e BMS.

Podes partilhar qual o BMS que estavas a usar?

Em caso afirmativo tens um link para a especificação do produto?

Era o BMS feito pelo Jorge (das Caldas), logo não sei especificações.

rnlcarlov Escreveu:Era o BMS feito pelo Jorge (das Caldas), logo não sei especificações.

Presumo queo bms nao esta a fazer o serviço bem feito.

Consegues ir medindo semanalmente as celulas para ver se estão boas? Isso era o ideal

Bem vindo . Vais ver que logo logo estas a fazer km novamente :-)

ICEMAN Escreveu:Presumo queo bms nao esta a fazer o serviço bem feito.

Consegues ir medindo semanalmente as celulas para ver se estão boas? Isso era o ideal

Eu fiz isso e por esse motivo já sabia que uma das céulas (a que morreu não estava boa - não carregava mais que 3.3V), e a que inchou estava a carregar até uma tensão superior ao resto do pack. Já estava planeado levar o pack ao "médico" para ver o que se estava a passar. A morte súbita antecipou a visita uns dias.

rnlcarlov Escreveu: e a que inchou estava a carregar até uma tensão superior ao resto do pack.

Lembras-te qual era a tensão da que inchou durante a carga?

Sei que antes da outra célula ir à vida costumava ir até aos 3.65V (o resto das células ficava por volta dos 3.5V
Mas não sei bem até onde terá ido quando a célula se foi ao ar, já que o carregador continuo a levar a tensão do pack acima dos 70V e as outras células não foram sobrecarregadas.
Quando dei pelo problema e vi a célula inchada já tinha usado a scooter e a tensão das células era 0V para a a estragada e 3.38V para o resto do pack (incluindo a inchada).

She Lives, SHE LIVES!

Ao fim de mais de um mês apeado, finalmente volto a queimar electrões. 2 células novas, novo BMS e novo carregador. Depois disto, não quero ouvir falar em mais nenhum problema de baterias durante os próximos anos.

rnlcarlov Escreveu:She Lives, SHE LIVES!

Ao fim de mais de um mês apeado, finalmente volto a queimar electrões. 2 células novas, novo BMS e novo carregador. Depois disto, não quero ouvir falar em mais nenhum problema de baterias durante os próximos anos.

Carlov
Muito se tem escrito noutros locais sobre as quase-scooter.
Todos sabemos que pelo preço, pela potência e outras características, as quase-scooter não são aviões.
Mas também sabemos que para quem quer optar por um veículo económico e que de certo modo resolva as necessidades de mobilidade, são também uma excelente opção.

Você tem uma VORTEX RS, que lhe terá custado cerca de 800,00 euros.
Para prestar um bom serviço e informações credíveis à comunidade, nada melhor que os próprios utilizadores postarem os seu testemunho.
Será assim interessante que na medida do possível vá dando informações sobre os resultados.

Digo todas as informações:
Os pontos fortes, os pontos fracos, o serviço, as peças de substituição e a comunicação da Gingabike, a interligação entre os consumidores e a Gingabike, independente do local ou do agente onde o veículo foi adquirido, desde Bragança a V.R.S. António, de Monção a Portimão, do Pico ao Funchal ou Porto Santo ao Faial, enfim, tudo o que de bom e de mau possa e deva apontar ao veículo e ao produtor.

Não é legítimo que quem nunca teve este veículo possa dizer muito bem dele.
Mas o contrário é muito pior.
Há pessoas que necessitam de se deslocar e não podem ou não querem pagar 3 / 4 / 5.000 por um veículo.
Infelizmente somos muitos nessas circunstâncias em Portugal (Continental e Insular).