Faz todo o sentido lembrar-se disso A.Freitas. Eu mesmo já há mais de 3 anos que perdi umas horas a fio a fazer testes para poder verificar se era pertinente.
O resultado a que cheguei, foi que estas células, por serem em PPR ou PE, têm uma capacidade de adaptação enorme, muito maior do que a dos ligadores com a tal lomba que se compram. Seria o mesmo que aplicar uma mola para poder adaptar-se às diferenças de tensões que seriam exercidas num elástico (sendo o elástico já mais que suficiente para essas adaptações e a mola não faria trabalho algum).
Já para as células originais desta máquina, por as mesmas terem o invólucro metálico e com apenas uma anilha de plástico a separar a o metal externo do borne das células, positivo e negativo, assim sim, se correm sérios riscos de curto circuito, aquando um impacto mecânico. Principalmente se as baterias estão muito bem cintadas e sem espaços entre si.
No caso das células originais, para que isso não aconteça, até porque os seus ligadores, de flexiveis não têm nada, existe uma separação plástica (umas cunhas em ABS) para poder oferecer alguma flexibilidade e capacidade de isolamento eléctrico.
Por tanto, nada de células muito juntas, pois seus espaços podem vir a dar jeito algum dia, ou um pouco todos os dias.
Eu sou dos que defende que não é por apertar muito bem as células que as protegemos. Será mais por sempre as protegermos que elas nunca se sentirão apertadas.
Deixo umas fotos: