nios26 Escreveu:A minha mota usa H1, acho que vou comprar este conjunto.

http://m.ebay.com/itm/321592910653?nav=SEARCH

Depois da o feedback por favor

Este tipo de lampadas LED com uma pastilha grande apontada para cima apesar de produzirem imensa luz só focam médios, nunca (ópticamente) focam máximos. Produzem portanto muita luz perto da frente da mota. Se também produzirem luz para longe será devido ao excesso de luz e ao reflexo secundário não controlado e aí caímos no campo das "lampadas de cretino".

É necessário confirmar a posição da pastilha LED em relação aos reflectores do farol da mota. Já há quem tenha usado e ficado satisfeito (não os que se cruzam de frente) e também há quem tenha fica muito despontado devido ao facto da lampada LED não combinar com o tipo particular de reflector da mota.

Muito cuidado porque 3200 lumen são o output luminoso de uns faróis custom HID da Mercedes. Vamos colocar essa potência luminosa numa óptica muito vulgar feita quando muito para lampadas de halogéneo de 1100 lumen?

A nossa liberdade termina onde começa a dos nossos semelhantes.

Comparação de :

CREE LED 22/26watt 2200 lumens 5000k

vs

High End Street Legal Halogen 55/60watt

Reparar na dispersão da luz do LED que ilumina inclusivamente as fachadas dos prédios ao contrário das boas lampadas de halogéneo.

Eis um teste comparativo bem feito:



Estas são 36W LED single beam, muita luz de facto... apontadas para cima.

Sim mas também existe o facto de prometer 3200 lum e na realidade só produzir 320 lum

E também temos de ter em conta se o farol é de lente ou não .

De lente a luz tem de passar toda pela óptica. Não se espalha como num farol convencional.

As scooters vêm muitas vezes equipadas de origem com um sistema de iluminação frontal decepcionante para uso nocturno em locais pouco iluminados.

O que fazer?

Primeiro investigar qual o tipo de casquilho usado. Os sistemas mais usados são:

Casquilho H4 (filamentos de máximos e médios na mesma lampada e 3 terminais): Lampada de halogéneo de 60/55W 12V 1360/1250 lm (lumens)

Casquilho H7 (apenas um filamento e 2 terminais) Lampada de halogéneo de 55W 12V 1250 lm

Casquilho H1 (apenas um filamento e 1 terminal) Lampada de halogéneo de 55W 12V 1250 lm



Casquilho BA20D (filamentos de máximos e médios na mesma lampada e 2 terminais) Lampada de incandescência de 35W/35W 12V 300 lm



Verificar a inscrição nas lampadas para saber qual a potência usada.

Verificar o tipo de lampada se é de simples incandescência ou se é de halogéneo.

A eficácia luminosa da lampada aumenta com a potência da mesma.

A lampada de halogéneo é mais durável que a lampada de incandescência.

Se a lampada de halogéneo for de boa qualidade (filamento de quartzo em vez de vidro) a sua eficácia luminosa duplica em relação á lampada de incandescência.

O uso de lampadas de potência superior ás indicadas acima para cada sistema é ilegal para uso em estrada.

Aumentar a potência da lampada de origem nas scooters aumenta também o calor gerado pela mesma e tem geralmente como consequência o derreter dos plásticos de fixação do casquilho.

As lampadas com vidro azul para terem a luz da cor da moda perdem rendimento luminoso quando a luz atravessa o vidro colorido.

Uma das soluções passa por usar lampadas de halogéneo de boa qualidade. A Bosch, Philips e Osram têm geralmente disponíveis lampadas que respeitam a potência eléctrica mas fornecem mais 30 a 100% de luz. Isto consegue-se geralmente através de um filamento de qualidade que atinge temperaturas superiores e dá mais brilho.

Outra solução passa por mudar as lampadas de inscandescência sub-standard de casquilho BA20D para halogéneo também com casquilho BA20D.

Outra solução passa por alterar a fixação dos casquilhos BA20D para H4 para ter mais oferta e a melhores preços. Muitas vezes o que lá está já é practicamente compatível com H4. Existem várias conversões detalhadamente documentadas no YouTube.

Nada disto traz melhoramentos miraculosos estilo HID ou High Power LED mas no entanto permite ver e ser visto com segurança.

Adicionado a estas recomendações.

Convém regular também a focagem dos faróis com maquina apropriada.

No meu caso a minha mota vinha desregulada apontando o feixe de luz muito para baixo.

Com a maquina própria e por tentativas fui regulando com a mota na posição de condução normal

Bem visto Mariano.

Existem muitos testes a fazer com as novas opções técnicas e produtos disponíveis.

Se formos testando equipamentos diferentes e publicando aqui os resultados podemos ajudar a comunidade a melhorar este importante aspecto de segurança.

Alguns exemplos de lampadas de halogéneo topo de gama por parte de 3 conhecidos fabricantes:

Philips X-treme Vision +100%

Osram Night Breaker Unlimited +110%

Bosch Plus 90 +90%

Muitas vezes o problema não está apenas na qualidade da lampada.

Repare-se na quebra de output luminoso com o abaixamento da tensão nos terminais da uma lampada de Halogéneo de 55W:

10.5V : 510 lm (lumens)
11.0V : 597 lm
11.5V : 695 lm
12.0V : 803 lm
12.5V : 923 lm
12.8V : 1000 lm
13.0V : 1054 lm
13.5V : 1198 lm
14.0V : 1356 lm
14.5V : 1528 lm

Se a tensão de alimentação nos terminais da lampada baixar de 13,5V para 12,5V cerca de 23% do output luminoso desaparece.

O abaixamento da tensão nos terminais da lampada pode ocorrer pela combinação das seguintes razões:

1. Queda de tensão nos fios da instalação eléctrica demasiado finos.

2. Queda de tensão nos interruptores dos punhos e fichas de ligação internas.

3. Queda de tensão no conversor DC/DC quando em carga (luzes ligadas).

Numa scooter eléctrica a tensão de 12V DC para iluminação (instrumentação, buzina, etc.) é gerada através de um conversor DC/DC que converte a tensão elevada do pack de baterias em cerca de 13,5V DC.

Quanto maior for a potência do conversor DC/DC menor será o abaixamento de tensão em carga (luzes ligadas) e maior será o output luminoso das lampadas.

Convém que o conversor DC/DC seja uma unidade generosa de mais de 200W. Os modelos de 20A á saída (240W) são uma boa escolha, a fiabilidade do conjunto será também superior.

Substituir as luzes traseiras de presença, mínimos e iluminação do quadrante por LEDs de baixo consumo é também uma boa ideia. O conjunto de todas estas lampadas ainda prefaz uma potência razoável que pode ser diminuída para um valor irrizório. Esta folga vai melhorar também a performance do conversor DC/DC. Neste tipo de lampadas não se coloca o problema da focagem do feixe de luz e a sua substituição é fácil e barata.

Os fios demasiado finos das instalações eléctricas de iluminação são realmente um problema. A solução passa por instalar um relé auto barato junto á lampada comandado pelo circuíto original e os novos fios de potência (1,5 mm2 de secção) podem ser cablados directamente a partir do conversor DC/DC até ao relé que está junto á lampada. Desta forma as fichas e interruptores de punho saem fora da equação da queda de tensão porque ficam apenas no circuíto de comnado do relé de deverá ter díodo supressor. Este modificação prolonga também a vida dos contactos eléctricos dos comandos de punho.

Nem só de lampadas XPTO se faz uma boa iluminação.