Página 3 de 5

Re: NOVO MODELO QUASE-SCOOTER VORTEX SBR

MensagemEnviado: 15 dez 2014, 14:05
por mmcoiso
Deve existir por ai alguma confusão com números que no fim até batem certo, se não me falha a memória da escola, o valor de produção de um artigo costuma ser de +- 30 % do valor de venda ao público, por alto, se um de vocês diz que o custo aumentava em 30 % na fabrica, o custo para o cliente final deve ficar em 100% mais, sendo assim ambos estão a dizer o mesmo.

Re: NOVO MODELO QUASE-SCOOTER VORTEX SBR

MensagemEnviado: 15 dez 2014, 15:49
por MVS
Certo. O valor avançado pelo Afreitas é já com sistema de gestão de baterias incluído o qual não fazia parte do tal valor estimado na fábrica. A período de garantia das baterias dado ao cliente é também 5 vezes maior do que o concedido pela fábrica.

Re: NOVO MODELO QUASE-SCOOTER VORTEX SBR

MensagemEnviado: 15 dez 2014, 16:52
por marcopns
mmcoiso Escreveu:
Cum catano, isso é uma imagem de devastação preocupante, já tinha visto que muitas dessas vão parar à sucata em pouco tempo. Que tem a dizer sobre isto Sr Afreitas ? já que fala muito em milhares de veículos vendidos, quantos estarão realmente a circular ?

Sr Marco, para ter um ideia, quanto gastou na adaptaçao da scooter da sua mãe ??


A minha posição sobre este assunto é clara. Discordo com o uso deste tipo de baterias. Devido a esta imagem devastadora já criada e pela minha péssima experiência, esgotei 3 packs de chumbo em 13 000kms num ciclomotor.

Em 2011 um pack de substituição de chumbo foi proposto por 250€, eu gastei cerca de 400-450€, homemade claro, com bms, carregador e baterias Headway 10ah que ainda hoje fazem 34km.

Só mais um exemplo...no Infantário onde está o meu filho, haviam 3 funcionarias que se deslocavam em quase-scooter... já todas desistiram. Há tempos uma disse-me que ficava mais barato andar de carro.

Devo acrescentar que nenhum dos exemplos que dei se referem a quase-scooters da marca Gingabike. Desejo melhor sorte para a Gingabike.

Já agora... uma questão interessante para uma votação. Prefere um veiculo por 800€ cujas baterias duram algo entre os 3000 e os 10 000km, ou um que custa 1800€ e que dura mais de 50 000km? Sabendo o que eu sei hoje eu escolhia o segundo...

Nem é necessário que os vendedores saibam explicar... basta que as pessoas estejam informadas que existem as 2 opções. Porque quando o pack de chumbo pifar, as pessoas vão-se lamentar não ter escolhido a opção mais duradoura ao invés de culparem os veículos eléctricos em geral.

Re: NOVO MODELO QUASE-SCOOTER VORTEX SBR

MensagemEnviado: 15 dez 2014, 17:23
por mmcoiso
marcopns Escreveu:
mmcoiso Escreveu:
Cum catano, isso é uma imagem de devastação preocupante, já tinha visto que muitas dessas vão parar à sucata em pouco tempo. Que tem a dizer sobre isto Sr Afreitas ? já que fala muito em milhares de veículos vendidos, quantos estarão realmente a circular ?

Sr Marco, para ter um ideia, quanto gastou na adaptaçao da scooter da sua mãe ??


A minha posição sobre este assunto é clara. Discordo com o uso deste tipo de baterias. Devido a esta imagem devastadora já criada e pela minha péssima experiência, esgotei 3 packs de chumbo em 13 000kms num ciclomotor.

Em 2011 um pack de substituição de chumbo foi proposto por 250€, eu gastei cerca de 400-450€, homemade claro, com bms, carregador e baterias Headway 10ah que ainda hoje fazem 34km.

Só mais um exemplo...no Infantário onde está o meu filho, haviam 3 funcionarias que se deslocavam em quase-scooter... já todas desistiram. Há tempos uma disse-me que ficava mais barato andar de carro.

Devo acrescentar que nenhum dos exemplos que dei se referem a quase-scooters da marca Gingabike. Desejo melhor sorte para a Gingabike.

Já agora... uma questão interessante para uma votação. Prefere um veiculo por 800€ cujas baterias duram algo entre os 3000 e os 10 000km, ou um que custa 1800€ e que dura mais de 50 000km? Sabendo o que eu sei hoje eu escolhia o segundo...

Nem é necessário que os vendedores saibam explicar... basta que as pessoas estejam informadas que existem as 2 opções. Porque quando o pack de chumbo pifar, as pessoas vão-se lamentar não ter escolhido a opção mais duradoura ao invés de culparem os veículos eléctricos em geral.



Estou a ver.... é um bom pensamento, mas não existe sistema de controle para baterias de chumbo que lhe deem mais duração, já vi falar nisso neste site ?

Re: NOVO MODELO QUASE-SCOOTER VORTEX SBR

MensagemEnviado: 15 dez 2014, 19:00
por afreitas
A Gingabike dispõe de solução para gestão de baterias de Chumbo: SIGAC = Sistema Inteligente para Gestão de Baterias Chumbo.
Custando apenas mais 190,00 euros já com instalação só um cliente aceitou que fosse instalado na sua máquina (há dois meses).
Isto é revelador: Se o consumidor não aceitar gastar 190 eur, muito menos aceita gastar 900 ou 1000.

De qualquer forma, o SIGAC não altera a tecnologia e não aumenta os ciclos de vida definidos nas especificações. O que faz, é o balanceamento das células e defende o pack de sobre-cargas ou de sub-cargas.

Como é sabido, as baterias de Chumbo 12V não devem ser descarregadas abaixo dos 10,50 Voltes, mas a verdade é que apesar das nossas informações e das nossas sessões de formação sobre a matéria, sabemos de clientes que andam às voltas sem necessidade e deixam as luzes ligadas durante três horas, porque alguém lhe disse que pelo menos uma vez cada mês deve descarregar totalmente as baterias. Isto é um erro fatal.

Informamos também que se deve carregar as baterias logo que possível e sempre que possível, mas mesmo assim, já tive um cliente que me disse claramente que faz 5 Km por dia e só carrega as baterias ao Sábado. Apesar de o informarmos que é um erro fatal, ele mantém a fórmula dizendo até que o que nós queremos é que ele consuma os ciclos de vida da bateria rapidamente, porque queremos é vender baterias. Enfim, assim é mesmo p´ra dizer que o chumbo é mau.

As baterias de Chumbo revelam-se solução económica e que pode ser interessante desde que sejam cumpridas regras quanto ao uso.

Há armazéns com grandes frotas de empilhadores eléctricos (baterias de Chumbo) que trabalham anos e anos. Há casos com mais de 15 anos.
Têm um único responsável a tratar as baterias de forma correcta.
Conheço uma pessoa da EFACEC que me confessou ter à sua responsabilidade uma secção onde existe um empilhador eléctrico.
Ele (Engº Electrotécnico) exigia que as baterias fossem tratadas segundo procedimentos determinados por ele. Ao cabo de vários anos de uso o vendedor estava desanimado porque as baterias duravam demasiado e ele tinha necessidade de vender.

As baterias de Chumbo não são mais do que aquilo que são, mas também não são menos.
Os fabricantes informam que as baterias de chumbo têm como limite de vida 350 ciclos.
Temos clientes que usam a bicicleta todos os dias e muitos deles fazem 25 kilómetros para cada lado, carregando assim duas vezes por dia.
Com este perfil de uso, fazendo duas descargas profundas por dia e duas cargas completas por dia, as baterias não podem durar mais que 180 dias.

180 dias é pouco tempo para esgotar um pack de baterias? - É sim senhor, mas não é defeito, faz parte das especificações. Este tipo de utilização requeria uma solução mais duradoura e já foi aconselhada a alguns clientes, mas por razões de orçamento ou outras, preferem manter a solução original.

As baterias SLA se descarregadas a:
90% - garantem cerca de 350 ciclos
80% - garantem cerca de 500 ciclos
70% - garantem cerca de 650 ciclos
50% - garantem cerca de 1000 ciclos

Re: NOVO MODELO QUASE-SCOOTER VORTEX SBR

MensagemEnviado: 15 dez 2014, 19:28
por MVS
mmcoiso Escreveu:... mas não existe sistema de controle para baterias de chumbo que lhe deem mais duração, já vi falar nisso neste site ?


O sistema existe e está descrito aqui ao fundo da página.

A qualidade das baterias e hábitos correctos de utilização continuam no entanto a ser determinantes para a obtenção de bons resultados. As baterias de tracção para estas aplicações deverão preferencialmente ter a capacidade nominal rated a 2 horas.

Re: NOVO MODELO QUASE-SCOOTER VORTEX SBR

MensagemEnviado: 17 dez 2014, 00:01
por nios26
Quando chegam a Portugal?

Re: NOVO MODELO QUASE-SCOOTER VORTEX SBR

MensagemEnviado: 17 dez 2014, 10:20
por afreitas
nios26 Escreveu:Quando chegam a Portugal?


Houve um atraso provocado pela Gingabike.
Como tivemos vendas da VORTEX TWA acima da média, (Como sabe estiveram esgotadas 3 semanas) adiamos a produção das SBR para meter dois contentores de TWA.

Saíra da China na última 2ª feira. Prevemos estarem cá na segunda semana de Fevereiro.

Re: NOVO MODELO QUASE-SCOOTER VORTEX SBR

MensagemEnviado: 17 dez 2014, 16:53
por RJSC
afreitas Escreveu:Há armazéns com grandes frotas de empilhadores eléctricos (baterias de Chumbo) que trabalham anos e anos. Há casos com mais de 15 anos.
Têm um único responsável a tratar as baterias de forma correcta.
Conheço uma pessoa da EFACEC que me confessou ter à sua responsabilidade uma secção onde existe um empilhador eléctrico.
Ele (Engº Electrotécnico) exigia que as baterias fossem tratadas segundo procedimentos determinados por ele. Ao cabo de vários anos de uso o vendedor estava desanimado porque as baterias duravam demasiado e ele tinha necessidade de vender.


Mais um bocadito de off-topic...

Nos empilhadores (investimento a recuperar por longos anos) o chumbo é preferido pois estes necessitam claramente do peso. Se andassem com baterias leves teriam que levar outros pesos.
Como são utilizados em ambientes controlados e rotineiros o pack pode ser dimensionado para fazer descargas lentas e nunca fazer ciclos profundos.
Normalmente os empilhadores elétricos são utilizados em interior e logo as baterias também nãos estão sujeitas aos extremos de temperatura que um veículo que circula e fica parqueado no exterior está sujeito.

Há também pessoal que converte tratores agrícolas para eléctrico para utilizar em pequenas quintas mais de "hobby" e usam chumbo porque o trator necessita do peso, percorre apenas pequenas distâncias dentro dos terrenos agrícolas. PAra atingir o peso necessário para levantar algumas alfaias depois acabam por ficar com capacidades de bateria bem generosas que lhes permitem fazer ciclos curtos.

Isto para além dos "vícios instalados": quem está no ramo conhece aquele material e não quer "arriscar" com mais nada.
Um amigo Eng Eletrónico contou-me há um mês uma história reveladora disso mesmo: está a projetar a eletrónica para uma fábrica de luzes de saída de emergência e mesmo depois de ele lhes aconselhar a utilizar apenas LEDs eles insistiram em fazer um modelo com LEDs e outro com lâmpadas fluorescentes; disseram que os clientes queriam lâmpadas fluorescentes porque os LEDs "não tinham historial" na aplicação...
A eletrónica para fazer acender uma lâmpada fluorescente a partir da bateria sai mais cara que para os LEDs e a duração da lâmpada é bem inferior.
O que também me fez lembrar da história de que os fabricantes na China nem quererem ouvir falar em baterias de lítio... Estavam habituados às de chumbo e queriam utilizar as de lítio da mesma maneira, é claro que não ia funcionar bem.

Re: Qual escolher: bateria de lítio ou chumbo numa quase sco

MensagemEnviado: 23 dez 2014, 20:21
por afreitas
Eis um link que o Scooters-Elétricas apresentou sobre as baterias Chumbo-àcido vs. Litio

http://www.hmndgroup.com/advantages-of-lead-acid/

Basicamente reforça o que venho dizendo: É verdade que o lítio tem muitas vantagens face ao Chumbo, mas também não há dúvidas que do ponto de vista ambiental o chumbo não é o mau da fita como se tem feito crer. Bem pelo contrário. As baterias de Chumbo é dos produtos mais reciclados no mundo e o nível de reciclagem ronda os 98%. O Lítio é um problema muito sério quanto à reciclagem, para além do elevado custo de manuseamento, existe o problema da rentabilidade. Isto é: Depois de espremidos os materiais duma bateria de lítio, pouco resta com valor aceitável.
Eu diria que na actualidade não é mesmo nada rentável reciclar baterias de lítio.
Falando do ponto de vista ambiental, ...Gostava mesmo de saber o que é feito deste tipo de baterias em fim de vida.