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Re: Ginagbike - Pelo mundo fora

MensagemEnviado: 01 nov 2014, 12:19
por afreitas
Nas garantias dadas aos produtos, deverá estar sempre presente uma questão fundamental: RAZOABILIDADE.
Se a Gingabike dá às baterias das scooters VORTEX garantia de 5 Anos = 60 meses = 1.825 dias: É RAZOÁVEL
Se a Gingabike dá às baterias das scooters VORTEX garantia de 100.000 Kms = 3 voltas completas ao mundo: É RAZOÁVEL
A garantia aplica-se apenas e só aos produtos que apresentam manifestamente defeitos de fabrico.
Um grupo de baterias que funciona durante 5 anos ou que disponibiliza ao veículo energia para 100.000 kms, não terá seguramente defeito de fabrico: É RAZOÁVEL DIZÊ-LO.

Não considero razoável qualquer fabricante chinês ou outro de qualquer país, dar 8 anos de garantia a um grupo de baterias especialmente se:
1 - Não sabe em que país vai ser usado o veículo.
2 - Não sabe em que regime ou condições orográficas vai operar o veículo (Nas subidas dos Alpes ou na planície da Holanda).
3 - Não sabe em que regime ou condições climatéricas vai operar o veículo (No calor do Texas ou no -20º de Moscovo)
4 - Não sabe em que condições climatéricas vão ser carregadas as baterias (no conforto duma garagem do Alentejo com 20º ou ao ar livre nas noites frias da Gronelândia).
Poderia enumerar mais uma dezena de razões pelas que não considero razoável a garantia de 8 anos sobretudo não sabendo onde e em que condições circulará o veículo.
É fácil atirar um número de anos de garantia, se não temos ideia de cumprir ou se facilmente evocamos argumentos para não cumprir.
Quem quer cumprir normalmente dá prazos ponderados e razoáveis.
Quando a esmola é grande o pobre desconfia.
A lei portuguesa obriga ao mínimo de 2 anos de garantia contra de feito de fabrico para produtos não consumíveis.
Mesmo sendo as baterias produtos consumíveis, a Gingabike dá mais do dobro da garantia legal. É RAZOÁVEL.
Houve marcas de Scooters a dar garantias sugestivas. Procure e veja os resultados.

Re: Ginagbike - Pelo mundo fora

MensagemEnviado: 01 nov 2014, 13:05
por afreitas
mmcoiso escreveu: »» se bem que percebi o bms que parece ser uma peça importante para a saúde das b aterias e consecutivamente poder oferecer uma garantia de qualidade, o smart bms desde fabricante parece ser o mesmo que alguns users desde fórum usam, será este melhor que o nacional ?

Ainda não me confirmou se a vortex é fabricada na china.

Respostas:
O SIGAL é muito melhor do que o smart, por isso o substituimos. Só confiamos nos SIGAL português e em nenhum outro no mundo.
As VORTEX são fabricadas na China mas configuradas desde Portugal. Há componentes que não são de série, são exigidos por nós.
Só há dois países a produzir scooters eléctricas: Alemanha e China.

Se pretende para entrega imediata uma scooter nova para viagens de 75Km ou velocidades de 75Kmh só tem uma opção: VORTEX FWR - 4000W.
Se pretende para entrega imediata uma scooter nova para viagens de 90Km ou velocidades de 85Kmh só tem uma opção: VORTEX SWR - 6000W.
Se pretende para entrega imediata uma scooter nova para viagens de 100Km ou velocidades de 120 Kmh só tem duas opções: VORTEX NWR - 9000W ou BMW Evo.
Se pretende para entrega imediata uma scooter nova para viagens de 100Km ou velocidades de 120 Kmh mas o seu orçamento não excede 6.800 eur. só tem uma opção: VORTEX NWR - 9000W.

Re: Ginagbike - Pelo mundo fora

MensagemEnviado: 01 nov 2014, 17:57
por mmcoiso
Sr afreitas, está a dizer que o fabricante não é de confiança ?

Tem razão aquando da razoabilidade, mas desde sempre vejo que em todas as marcas de veículos e todo o material a garantia não ter a ver com esses termos, então se eu comprar um carro na alemanha é diferente de comprar em Portugal ?

Então mas uma garantia não é uma garantia? feito na alemanha ou na china é para se cumprir e o chinês dá mais do que você dá. Fiquei curioso e contactei o chinês tendo obtido um preço da mota a rondar os 3300€ o que me parece um valor francamente RAZOÁVEL.

Entre uma mota por 3300€ com 8 anos de garantia ou 50.000km e uma por 6800€ com 5 anos de garantia e 100.000km o que lhe parece mais RAZOÁVEL?"

Re: Ginagbike - Pelo mundo fora

MensagemEnviado: 01 nov 2014, 18:19
por MVS
Se acha razoável esse preço porque não compra directamente ao fabricante? Não se esqueça no entanto que a scooter estará num porto de mar do outro lado do mundo.

Estas scooters são alteradas cá em Portugal com 500 Eur de sistema de BMS e 500 Eur de serviços diversos de preparação mecânica. São estas alterações que avalizam a garantia alargada da Gingabike aos veículos eléctricos Vortex.

O produto a que se refere difere em cerca de 1000 Eur do produto fornecido pelo fabricante.

O porquê das alterações?

As razões prendem-se com os necessários critérios de exigência para os veículos desta gama.

O produto sem qualquer preparação tem o mesmo preço noutros distribuidores e até fora de Portugal.

Estou certo que a si em particular dado o patamar de exigência e com a sua experiência lhe compensa efectuar o negócio directamente com o fabricante e depois levar a cabo por si todas as alterações necessárias para o uso que entender. E se um dia mais tarde algo de menos feliz acontecer estou certo de que com a sua dimensão não terá qualquer dificuldade em fazer valer os seus direitos num contencioso do outro lado do mundo. Tanto mais que pelo menos este fornecedor Chinês ainda não faliu como aconteceu com outros bem mais reputados.

Se eventualmente não deseja adquirir um veículo eléctrico fabricado na China quer explicar a esta comunidade o seu interesse nos aspectos particulares da garantia dos produtos Vortex bem como na sua política de preços.

Re: Ginagbike - Pelo mundo fora

MensagemEnviado: 02 nov 2014, 15:53
por mmcoiso
MVS Escreveu:Se acha razoável esse preço porque não compra directamente ao fabricante? Não se esqueça no entanto que a scooter estará num porto de mar do outro lado do mundo.

Estas scooters são alteradas cá em Portugal com 500 Eur de sistema de BMS e 500 Eur de serviços diversos de preparação mecânica. São estas alterações que avalizam a garantia alargada da Gingabike aos veículos eléctricos Vortex.

O produto a que se refere difere em cerca de 1000 Eur do produto fornecido pelo fabricante.

O porquê das alterações?

As razões prendem-se com os necessários critérios de exigência para os veículos desta gama.

O produto sem qualquer preparação tem o mesmo preço noutros distribuidores e até fora de Portugal.

Estou certo que a si em particular dado o patamar de exigência e com a sua experiência lhe compensa efectuar o negócio directamente com o fabricante e depois levar a cabo por si todas as alterações necessárias para o uso que entender. E se um dia mais tarde algo de menos feliz acontecer estou certo de que com a sua dimensão não terá qualquer dificuldade em fazer valer os seus direitos num contencioso do outro lado do mundo. Tanto mais que pelo menos este fornecedor Chinês ainda não faliu como aconteceu com outros bem mais reputados.

Se eventualmente não deseja adquirir um veículo eléctrico fabricado na China quer explicar a esta comunidade o seu interesse nos aspectos particulares da garantia dos produtos Vortex bem como na sua política de preços.


Sr MVS, obrigado pelo esclarecimento, estou um pouco mais esclarecido, não percebi que preparaçoes são essas, tem a ver com normas do nosso territorio ou tem a ver com normas da CEE ou para poderem circular com seguranca nas nossas estradas ?

Re: Ginagbike - Pelo mundo fora

MensagemEnviado: 02 nov 2014, 18:51
por afreitas
Caro Sr.coiso.
Eu explico e vou tentar explicar de forma clara, acertiva e conclusiva.
Há duas formas de fabricar veículos eléctricos, designadamente scooters.
1 – A forma primária.
2 – A forma secundária.
A primária, é forma mais correcta de se produzir um veículo e significa produzir um veículo de raíz. Ou seja:
Projectar o veículo para ser eléctrico e só para ser eléctrico.
Sendo projectado de raiz, são tidas em contas uma grande quantidade de variáveis de ordem estrutural, designadamente ao nível do quadro, distribuição das cargas, resistência de materiais, etc. podem ser calculadas e recalculadas usando ferramentas disponíveis como: Desenhos tridimensionais, robótica, assistência informática, etc. a obtenção de resultado final mais afinado é facilitada.
A secundária, consiste em aproveitar veículos que foram projectados para receber motores de combustão interna adaptando-os para veículos eléctricos.
Esta última forma, (secundária) resulta em veículos muito mais baratos visto que grande parte do custo com projecto, desenvolvimento, ferramentas, moldes plásticos, cunhos, cortantes, etc. está amortizado ou em vias de ser.
Devido a que as scooters eléctricas ainda não se vendem em quantidades significativas, não são atingidos níveis de economia de escala capazes de dar sustentabilidade às empresas que optam por produzir scooters eléctricas de raiz.
Que eu saiba só há duas marcas que optaram por produzir scooters eléctricas de raíz: A VECTRIX e a BMW. A BMW por todo o saber de experiência feito (Máquinas, Motores de avião, Motos e Automóveis de elevada qualidade), bem como pela saúde financeira que apresenta em resultado da alternativa que tem noutros negócios, bem pode suportar o elevado prejuízo que cada veículo eléctrico constitui.
A VECTRIX, pela falta de saber de experiência feito e por não ter outros negócios que suportassem os prejuízos, restou-lhe falir duas vezes. A acrescentar a tudo isto, a VECTRIX não soube criar um bom produto. Refiro-me a Baterias, BMS e Firmware, além da escassa autonomia para um veículo deste nível e preço. Não fora alguns técnicos pelo mundo fora Portugueses incluídos e teríamos as sucatas cheias de VECTRIX novas.
Ao contrário da forma primária de construir scooters eléctricas, a qual é insustentável, a forma secundária mantém no activo uma dezena de marcas.

Sr. Coiso.
Quanto à sua questão: não percebi que preparações são essas, tem a ver com normas do nosso territorio ou tem a ver com normas da CEE ou para poderem circular com seguranca nas nossas estradas ?
Respondo-lhe em meia dúzia de pontos:
1 – Na forma secundária de produzir scooters eléctricas, é necessário fazer adaptações que não se verificam num veículo de raíz. O quadro não foi pensado para receber um grupo de baterias com o volume e o peso necessários ao bom desempenho do veículo, nem para instalar controlador, conversor, cablagem eléctrica complexa, etc.
3 – Os chineses têm boa engenharia. As adaptações não são executadas com recurso à engenharia mas sim por pessoal com qualificação média/baixa.
4 – Sabendo isso, a Gingabike tem a preocupação de rectificar e fiscalizar os trabalhos executados pelo tal pessoal chinês de média/baixa qualificação e daí as preparações que refere ou pergunta. Desta forma, sabemos que colocamos no mercado produtos de elevada qualidade e fiabilidade. É a diferença da Gingabike relativamente às marcas que colocaram e continuam a colocar produtos no mercado sem a devida adequação.
5 – Substituimos o BMS pelo SIGAL e configuramos o softwere à realidade do país ou da região onde vendemos as scooters e o perfil do utilizador, não para cumprir normas ou para circularem com segurança, mas sim para evitar tudo o que aconteceu à VECTRIX que deixou um rasto de milhões de prejuízos à própria VECTRIX e sobretudo aos importadores e clientes
6 – As scooters VORTEX, foram todas certificadas por institutos de acreditação europeia o qual emitiu certificados de conformidade CE cujos originais estão em nosso poder.
Graças aos Chineses, andamos de scooter eléctrica. Caso contrário andaríamos de BMW, se tivermos 16.000 eur ou de scooters a gasolina.
Posto isto: Penso que já está totalmente informado sobre as VORTEX, mas se tiver dúvidas não hesite em contactar-nos.

Re: Ginagbike - Pelo mundo fora

MensagemEnviado: 02 nov 2014, 19:48
por mmcoiso
Compreendo...

Tou numa fase de decidir o que preciso (cerca de 35 a 60 +- kms diários) e ao mesmo tempo teso, o meu orçamento é pouquinho curto neste tempo dificil, já vi essa vectrix no olx, ainda não vi nada de perto, um conhecido tem uma sw, com bateria de chumbo já esgotada e até contactei o sr Jorge Rocha aqui do forum para saber o valor que podia gastar numa bateria nova, fiquei um bocado apreencivo depois de ver aqui uma mota com perda de autonomia após levar acrescento de bateria e sem terem uma explicacão para tal.

Sr afreitas, esse sigal tambem diz o consumo por km ? qual é o consumo que tem feito nesses kms , como tem motor maior deve papar mais kw ? mete aqui uma fotografia para ver a diferença de um ciclomotor

Re: Ginagbike - Pelo mundo fora

MensagemEnviado: 02 nov 2014, 20:58
por marcopns
mmcoiso Escreveu:Compreendo...

Tou numa fase de decidir o que preciso (cerca de 35 a 60 +- kms diários) e ao mesmo tempo teso, o meu orçamento é pouquinho curto neste tempo dificil, já vi essa vectrix no olx, ainda não vi nada de perto, um conhecido tem uma sw, com bateria de chumbo já esgotada e até contactei o sr Jorge Rocha aqui do forum para saber o valor que podia gastar numa bateria nova, fiquei um bocado apreencivo depois de ver aqui uma mota com perda de autonomia após levar acrescento de bateria e sem terem uma explicacão para tal.

Sr afreitas, esse sigal tambem diz o consumo por km ? qual é o consumo que tem feito nesses kms , como tem motor maior deve papar mais kw ? mete aqui uma fotografia para ver a diferença de um ciclomotor

Sr mmcoiso ainda há dias um colega cá do forum comprou uma Predator suficiente para as suas necessidades por 2000€ (ou menos)...

Re: Ginagbike - Pelo mundo fora

MensagemEnviado: 02 nov 2014, 21:00
por MVS
Nesta configuração particular o SIGAL o mostra o consumo em Ah mas não está ligado ao odómetro da scooter para calcular o valor médio aos 100 Km.

O valor calcula-se facilmente desta forma na Vortex NWR:

Consumo Ah / 100 Km = Consumo em Ah (SIGAL) x 100 Km / Km percorridos no odómetro

Consumo KWh / 100 Km = Ah / 100 Km x 84 V

A Vortex NWR 9000 faz habitualmente 100Km para um máximo em condições realistas de 130 Km usando uma velocidade baixa.

Re: Ginagbike - Pelo mundo fora

MensagemEnviado: 04 nov 2014, 10:11
por mmcoiso
MVS Escreveu:Nesta configuração particular o SIGAL o mostra o consumo em Ah mas não está ligado ao odómetro da scooter para calcular o valor médio aos 100 Km.

O valor calcula-se facilmente desta forma na Vortex NWR:

Consumo Ah / 100 Km = Consumo em Ah (SIGAL) x 100 Km / Km percorridos no odómetro

Consumo KWh / 100 Km = Ah / 100 Km x 84 V

A Vortex NWR 9000 faz habitualmente 100Km para um máximo em condições realistas de 130 Km usando uma velocidade baixa.

Obrigado sr Mvs, sr afreitas sabe nos dizer o consumo aos 100 kms