NOVO MODELO QUASE-SCOOTER VORTEX SBR


  • ... Mais imagens.
    afreitas
     
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  • É muito interessante ver estas fotografias. Aspectos técnicos que foram discutidos em Portugal para este modelo influenciaram uma linha de montagem do outro lado do mundo a 10.000 Km de distância.
    MVS
     
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  • É minha impressão ou falta-lhes o guarda lamas?
    Também não vejo o suporte de top-case?!


    MVS Escreveu:É muito interessante ver estas fotografias. Aspectos técnicos que foram discutidos em Portugal para este modelo influenciaram uma linha de montagem do outro lado do mundo a 10.000 Km de distância.
    Concordo em pleno. Até parece que pesquisaram o nosso forum!
    Espero que também pensem em colocar-lhes LiFePO4, como já algumas por cá andam a dar cartas há mais de 3 anos e de 40.000km.
    Jorge Rocha
     
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  • A opção de Lítio (LiFePO4) garantida por 5 anos está disponível sob consulta para todos os modelos das "quase-scooters" da Gingabike Jorge.
    MVS
     
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  • Jorge Rocha Escreveu:É minha impressão ou falta-lhes o guarda lamas?
    Também não vejo o suporte de top-case?!


    MVS Escreveu:É muito interessante ver estas fotografias. Aspectos técnicos que foram discutidos em Portugal para este modelo influenciaram uma linha de montagem do outro lado do mundo a 10.000 Km de distância.
    Concordo em pleno. Até parece que pesquisaram o nosso forum!
    Espero que também pensem em colocar-lhes LiFePO4, como já algumas por cá andam a dar cartas há mais de 3 anos e de 40.000km.


    Jorge Rocha.

    1 - Falta o guarda lamas frente e o suporte da bagageira porque a bicicleta na embalagem vem montada mas com os seguintes componentes desmontados para reduzir o volume da embalagem e assim carregar mais unidades no contentor:
    a) - Roda Frente
    b) - Guarda-lamas dianteiro
    c) - Porta bagagens.

    Nas fotografias mostra-se a roda de frente montada, mas é para desmontar quando as bicicletas forem embaladas.
    A roda da frente só foi montada para se fazer testes de funcionamento.
    100% das bicicletas são testadas antes de serem embaladas e é feito uma check list pelo controlo de qualidade (ver abaixo).
    Se reparar bem nas fotos verificará etiquetas com códigos de barra que identificam entre outras:
    -Data da produção.
    -Chefe da montagem.
    -Chefe do controlo de qualidade.
    -País de destino / cliente.
    -Marca e modelo de controlador
    -Marca e modelo de baterias
    -Etc.etc.

    Relativamente à opção de bicicletas com baterias de lítio, está sempre em aberto, mas sempre lhe digo que 99% dos nossos cliente nos solicitam baterias SLA pois não querem pagar um preço superior e não querem fazer 200.000 km com estas máquinas.
    afreitas
     
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  • MVS Escreveu:É muito interessante ver estas fotografias. Aspectos técnicos que foram discutidos em Portugal para este modelo influenciaram uma linha de montagem do outro lado do mundo a 10.000 Km de distância.

    É bom saber que alguma coisa "mexe" neste pais... e não, só com(!) ;)

    Batotinha
    Batotinha
     
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  • Muito bom dia a todos.
    Antes de mais, parabéns pela troca de partilhas, que em muito ajudam em dissipar dúvidas relativas à temática, especialmente a quem não é grande conhecedor destas matérias, como é o meu caso.

    Em relação às “quase scooters”, confesso que têm tido a minha grande admiração e constante busca de informação desde setembro último.
    Mudei de emprego, e tendo em conta a minha nova realidade profissional, seria seguramente uma mais valia na minha deslocação diária, evitando o uso do automóvel.

    A minha contenda tem sido a “escolha” mais apropriada para minha situação pessoal, e da busca/pesquisa que tenho feito ao longo de todos estes meses, a Vortex TWA estava a ser a minha escolha, inclusive cheguei a falar com um dos revendedores da minha zona de residência, que é Leiria.
    Não obstante a essa escolha, eis que me deparo com o lançamento da nova Vortex SBR e fiquei bastante agradado, diga-se.

    Desta feita, e perdoem-me os restantes utilizadores, dirijo-me ao Sr. A Freitas, onde se possível, me conseguirá dissipar algumas dúvidas que me persistem (recordo, que sou um completo leigo na matéria, pelo que peço a vossa compreensão):

    - Na TWA, constatei que os penus são estreitos, ao invés, da SBR, que são largos – é correto?;
    - Na TWA, a versão existente é a de 60V 20Ah, enquanto na SBR, 60V 12Ah – haverá lugar à versão 60V 20Ah?!!
    - Na SBR, as baterias podem ser amovíveis, facilitando o carregamento das mesmas num local com energia elétrica (que é o meu caso, que não tenho eletricidade na garagem nem no estacionamento no local de trabalho) – mas esta forma amovível diariamente não deteriorará as ligações da bateria à bicicleta com a passagem dos dias?!

    Fiquei com vontade de suspender a minha compra da TWA, pela SBR (já agora, já há preços previstos e estimativas quando começarão a ser comercializadas juntos dos vossos revendedores?)

    Em suma, preciso de uma “quase scooter” que:
    - faça face às inclinações existentes na cidade de Leiria (que ainda são algumas);
    - que me permita fazer os 28km diários (casa – trabalho – casa – trabalho –casa);
    - a questão do carregamento das baterias uma vez que não possuo local para as carregar (embora também esteja a desenvolver esforços de resolver essa questão!  );
    - e por último a diferença de preços entre a TWA e a SBR (bem como dentro da SBR, a diferença de preços entre as duas versões 12Ah / 20Ah);
    - e já agora, em termos práticos, a diferença entre os 12Ah / 20Ah – justificar-se-á no meu caso?

    Por ora, são estas as questões que me persistem, acreditando que mais virão; apresento desde já os meus agradecimentos, bem como a gentileza pela vossa paciência nas respostas a estas questões.
    ricarmartins
     
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  • Muito boa tarde Ricarmartins.
    Antes de mais muito bem vindo a este fórum e todos em conjunto teremos muito gosto em esclarecer a dúvidas que tiver e dar os conselhos que se impõe.

    Coloca várias questões e todas elas pertinentes o que revela ter tido a preocupação de analisar o que o mercado lhe pode disponibilizar.
    Sou suspeito, mas também estou seguro que a opção pela marca VORTEX é a mais acertada.
    Existem outras marcas no mercado, provavelmente mais baratas, mas como demonstra capacidade de análise, só lhe digo que está no caminho certo.

    RESPOSTAS:
    1-A VORTEX TWA actualmente tem pneus 16 x 3.00 (largos como diz). Apenas a TWA cor amarela tem pneus finos 16 x 2.50)
    2-A VORTEX TWA tem baterias de 60V/20Ah.
    3-A VORTEX SBR numa primeira fase terá 60VI12Ah. Poderá no futuro evoluir para 60V/20Ah, mas nunca antes de Setembro 2015.
    4-O modelo TWA tem baterias fixas e o SBR tem baterias amovíveis. Dadas as suas limitações de carregamento o modelo SBR é o indicado.
    5-O peso e o volume das baterias é directamente proporcional aos Ah, daí que para baterias amovíveis não se aconselhem 20Ah.
    6-60V/12Ah para 28 Km em regiões com subidas é muito à justa. Isso implica um desgaste energético total das baterias o que na quimica CUMBO/ÁCIDO torna o torna o nr de ciclos ou a sua vida útil muito reduzida: Não mais de 350/400 Ciclos de carga.
    6-Se tivesse condições de carregar as baterias no interior da máquina, aconselhava o modelo TWA. Como não tem (ou ainda não tem) aconselho o modelo SBR, sendo que se espera uma vida útil das baterias relativamente curta (cerca de um ano).
    7-Para o seu perfil de utilização e por não lhe servir a TWA, sugerimos o modelo SBR com baterias de lítio 15Ah.
    8-O preço da SRB (CHUMBO) será ligeiramente mais barato do que a TWA, fundamentalmente pela diferença de preço das baterias.
    Envio abaixo demonstração dos ciclos de carga para baterias de chumbo:

    CARREGAMENTO ELÉCTRICO DO GRUPO ENERGÉTICO (Baterias)

    Apenas deverão ser usados carregadores adequados ao grupo de baterias que se vai se carregado.
    Os carregadores deverão ser compatíveis com o grupo, quanto à tensão em Voltes e quanto à Corrente em Ampères.
    A corrente de carga aconselhada para baterias SLA (seladas chumbo ácidas) é de 0,15C.

    Se o grupo é de 12Ah. O carregador terá de carregar no máximo 1,8A.– porque: 12Ah. x 0,15 = 1,80
    Se o grupo é de 14Ah. O carregador terá de carregar no máximo 2,1A.– porque: 14Ah. x 0,15 = 2,10
    Se o grupo é de 20Ah. O carregador terá de carregar no máximo 3,0A.– porque: 20Ah. x 0,15 = 3,00

    As baterias SLA devem ser carregadas a 0,15C. Acima deste valor existe uma tendência para secar a bateria SLA (Gel), porque a partir daqui torna-se difícil reciclar internamente o gás Hidrogénio produzido durante o processo de carga e dá-se o venting do gás para o exterior da bateria pelas válvulas superiores. O Hidrogénio misturado com o ar forma uma massa gasosa explosiva.

    Só com a instalação do nosso SIGAC podemos ir até 0,3C com a mesma segurança.

    Para baterias flooded (tipo normal s/ Gel) não há problema porque podemos vigiar o nível do electrólito e acrescentar água destilada para repor o nível.

    De uma forma geral os carregadores para SLA operam segundo 3 estágios de carga.

    Fase 1: Bulk Charge - Corrente constante. (ex. grupo de 4 baterias de 12V = 48V.)
    1.8A neste caso particular. A tensão do pack vai subindo até aos 59,5V.

    Fase 2:High Absorption Charge -Tensão máxima (59,5V) constante.
    Quando a tensão chega a este valor máximo (59,5V) a corrente vai descendo dos 1,8A até aos 0,37Amp. No final desta fase o LED do carregador que representa o estado de carga passa de vermelho a verde. Isto indica ao utilizador que o estado de carga do pack é superior a 80% mas efectivamente a carga ainda não está correctamente concluída.

    Fase 3:Low Absorption Charge
    Tensão 55,3V constante. A corrente começa em 0,185A e vai descendo gradualmente. Nesta fase as baterias recebem os últimos 20% de carga e muito importante é aqui que é feita a equalização das tensões das baterias.

    Comentário: A tensão de cada uma das baterias depois de atingir um máximo de 14V tende a convergir para os 13,8V. O efeito de balanceamento é aqui notório e ainda está em curso (não concluído).

    Existe uma 3ª fase de carga corresponde ao LED verde do carregador. É uma carga lenta em que demora 24 horas a colocar cerca de 10% de carga no pack. É nesta fase que é feito o balanceamento da carga das baterias. O consumo de carregador é muito baixo nesta fase, logo é financeiramente rentável pois aumenta a autonomia do veículo e aumenta também a vida das baterias (diminui a sulfatação), mantendo o pack balanceado (menos acidentes de voltagem baixa).

    Isto explica também porque é que clientes diferentes têm experiências diferentes com o mesmo tipo de equipamento. Um cliente que desligue sempre o carregador logo que o led verde acenda vai ter piores resultados (autonomia e duração do pack) do que outro que por acaso até se esquece regularmente do carregador ligado 24h após a carga (led verde aceso).

    As baterias SLA se descarregadas a:
    90% - garantem cerca de 350 ciclos
    80% - garantem cerca de 500 ciclos
    70% - garantem cerca de 650 ciclos
    50% - garantem cerca de 1000 ciclos

    Então, para maior longevidade das baterias, deve-se:
    - Carregar sempre que possível e se possível diariamente, mesmo que se tenha gasto apenas 5% da carga ou tenha percorrido apenas dois kilómetros.
    - Carregamento de mais de 12 horas se possível, pois a partir do momento em que a luz verde do carregador acende, este fica a injectar corrente intermitente para equalizar as baterias.
    - Nunca deixar as baterias sem carga mais de 15 dias, porque mesmo sem uso, descarregam em média 4% ao mês e este tipo de baterias não devem descarregar abaixo dos 20%.
    - Nunca deixar a chave na ignição e muito menos ligada, pois o sistema electrónico consome bateria mesmo que o motor esteja parado.
    - Nunca circular com a bicicleta até ao final da carga, ou seja até que o motor já não funcione.
    afreitas
     
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  • Eu tenho uma Vortex RS há 2 anos e meio, que é a predecessora da SBR. Uma vez que de origem vem com o mesmo tipo de pack de baterias, 60V 12Ah de chumbo, as autonomias devem ser pouco diferentes.
    O que lhe posso dizer da minha experiência de condução em Lisboa, numa zona com algum relevo, é que dificilmente faz os 28km diários, ou então fá-los muito à tangente. Em utilizações rotineiras, as baterias de chumbo não devem ser descarregadas abaixo dos 50%, o que quer dizer que se usar a SBR para esse percurso, terá mesmo de fazer cargas intermédias. Não se preocupe muito em relação às ligações da bateria. Eu nunca tive qualquer problema com isso. Mesmo que venha a haver um problema com os pinos de contacto (são parecidas com as fontes de alimentação de um computador), é algo que se pode arranjar e substituir.

    O parte menos agradável das baterias removíveis é que são pesadas como tudo. Quando é questão de parar à porta de casa e metê-las para dentro tudo bem, mas se é preciso andar uma distância maiorzita (tipo subir escadas, atravessar corredores longos a pé), não é algo que seja particularmente agradável de se fazer todos os dias, várias vezes ao dia. Tudo depende do tipo de edifício onde trabalha.
    Também tem de ter em atenção que as baterias de chumbo levam 6 a 8 horas para uma carga total, logo se for necessário fazer algum deslocação imprevista para além do normal, podemos ficar um bocado com "as calças na mão". A TWA, com as baterias de 20Ah, não só ficaria mais descansado com uma folga na autonomia, como provavelmente permitiria que a bateria durasse mais tempo, já que uma capacidade maior da bateria para a mesma potência implica uma maior vida útil da bateria (em termos de km percorridos)
    Agora se não tem electricidade na sua garagem (não tem hipótese de colocar?) pode realmente ser complicado gerir a sua vida com a TWA
    rnlcarlov
     
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  • Caros AFreitas e rnlcarlov,
    Boa tarde

    Antes de mais, obrigado pela celeridade da partilha da respostas.
    Confirma-se a prontidão e espirito de partilha que venho notado neste fórum!
    Bem hajam!!

    Pelo que li, e se bem interpretei as vossas palavras, em suma, eventualmente no meu caso, aconselhava-se a TWA (minha primeira escolha, diga-se, e apenas estava pendente por uma pequena “folga financeira” da minha parte, bem como de conseguir colocar energia elétrica na minha garagem.)

    No caso da energia elétrica, penso que “bem, bem, bemmmm” conversado, consigo alcançar esse objetivo!! :lol: Já ando a tratar disso à umas semanas a esta parte e penso que brevemente devo chegar a bom porto!
    Quanto à minha escolha do equipamento, eu estava mesmo inclinado para a TWA, inclusive já a tinha ido espreitar a um Agente Autorizado, e a cor cinza era a minha eleita! Essa opinião apenas estagnou ao ficar com as orelhas no ar com a nova SBR.

    Mas face ao que muito gentilmente os caros entendidos escreveram, eu penso que para a minha utilização e para as minhas necessidades, a TWA será a melhor escolha!
    Faltou fazer uma questão: na TWA é possível colocar o top case, certo? Pelo menos tenho a ideia do que li sobre a temática, que era possível.

    Assim sendo, resta-me fazer um forcing para que seja colocada energia elétrica na garagem e ter alguma “margem financeira” para efetuar a compra.
    Num dia como está hoje (pelo menos aqui em Leiria!), até é um crime vir para o trabalho de automóvel!!! É isso que quero evitar, não só para o meu bolso, mas por todos nós, ecologicamente falando!

    Um abraço e uma vez mais, obrigado!!!
    ricarmartins
     
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    Registado: 17 jan 2015, 12:57

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