Vou tentar falar particularmente com a administração! Há cerca de 3 anos foi muito simpática a administradora...
Espero que ainda seja a mesma!
É muito fácil apresentar argumentos validos para fazer perceber que os fumarentos, mesmo que indirectamente, provocam muito mais despesas ao centro comercial.
Argumentos:
*Os fumarentos consomem o oxigénio libertando CO2 e CO, junto de partículas. Para a devida extracção num parque fechado, como o do Glicinias em Aveiro, o consumo diário deverá rondar umas boas centenas de KWh (isto já daria para abastecer umas boas dezenas de viaturas eléctricas todos os dias).
*Estes motores de extracção são muito caros, os sistemas de detecção de fumos também o são, e as suas manutenções são caríssimas. (eu já trabalhei na manutenção do Forum Aveiro, sei bem do que falo, pois fazia parte do meu trabalho essa manutenção)
*As partículas dos fumos dos carros de combustão interna são muito finos (para além de prejudicarem muito os nossos pulmões) agarram-se a todas as superfícies (paredes, tectos e chão) sendo depois necessárias muito mais limpezas e pinturas, saindo muito dispendioso para a administração do centro comercial.
Imaginando um cenario onde só VE´s entrassem num parque, todos estes gigantes investimentos referentes à ventilação seriam desnecessários, e o custo da manutenção quase nulos. Resultaria de uma poupança de vários milhares de euros, sendo muito mais barato a oferta dos carregamentos das viaturas de seus clientes durante o tempo normal das compras.
Tivessem estes centros comerciais umas tomadas disponíveis em estacionamentos destinados a estes veículos eléctricos, com um sistema de indução no solo para detectar a presença de um veiculo quando entra, e fornecer uma hora de carregamento a partir do momento que o carro estaciona, sendo que para voltar a fornecer por mais uma hora teria de ser retirado a viatura daquele lugar e voltar a entrar. Só desta forma acabaria com os abusos, e ainda assim poderia servir a alguém que necessitaria de fazer um ou mais carregamentos de uma hora, tendo apenas que ter o trabalho de retirar e voltar a estacionar a cada hora de carregamento. ("a cavalo dado não se olha o dente")
Feliz da vida!