Ekoway ML4000 60V 40Ah Upgrade p/ 60Ah e iBMS


  • Scooter eléctrica com 21.000Km e a fazer cerca de 40Km. O controlador de origem trapesoidal de 80A necessitava de substituição por avaria.

    Foi efectuada uma avaliação detalhada das 20 células Thundersky/Winston 40Ah de 2009.

    Teste: Descarga a 0.5C (20A) até aos 2.5V

    1 = 32.6Ah
    2 = 35.1Ah
    3 = 30.3Ah
    4 = 25.9Ah
    5 = 35.3Ah
    6 = 32.1Ah
    7 = 30.9Ah
    8 = 34.1Ah
    9 = 35.7Ah
    10 = 35.2Ah
    11 = 36.2Ah
    12 = 35.2Ah
    13 = 35.7Ah
    14 = 34.7Ah
    15 = 36.1Ah
    16 = 35.5Ah
    17 = 36.1Ah
    18 = 34.3Ah
    19 = 35.0Ah
    20 = 35.0Ah

    Célula mais fraca: 25.9 Ah

    Apesar de após o carregador desligar as células aparentarem valores saudáveis e muito certinhas quando próximo do valor nominal. O que é facto é que com o carregador correctamente configurado as células mais altas atiram-se para os 4.0V devido á falta de balanceamento na fase final da carga.

    Quando o utilizador usa mais de 70% da capacidade do pack a célula 4 atira-se para voltagens abaixo do limite mínimo de segurança sem que o mesmo receba qualquer aviso.

    O resultado do uso do pack de baterias s/ BMS ou balanceamentos manuais regulares está bem á vista.

    Optou-se por retirar 6 células de 40Ah e substituir por células novas de CALB de 60Ah. As restantes 14 células Winston de 40Ah foram colocadas individualmente em paralelo com 14 células de 20Ah GBS.

    A capacidade útil do pack ficou pelos 57Ah após mais algumas trocas de células que tinhamos em stock.

    Pic 7.jpg


    A caixa de baterias necessitava de alterações de forma e posição para acomodar a nova configuração.

    Pic 1.jpg


    O braço oscilante traseiro teve de ser retirado para remover a caixa de baterias.

    Pic 2.jpg
    Editado pela última vez por MVS em 05 jul 2014, 19:04, num total de 3 vezes.
    MVS
     
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  • Alteração em curso.

    Pic 3.jpg


    Alteração efectuada e fixação no local e orientação apropriados.

    Pic 4.jpg


    Ensaio da configuração das baterias e posição do novo controlador Sabvoton FOC sinusoidal de 5KW.

    Pic 5.jpg
    Editado pela última vez por MVS em 05 jul 2014, 18:50, num total de 1 vez.
    MVS
     
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  • Cablagem das células:

    Pic 6.jpg


    Relé de ignição solid state montado no interior da carenagem frontal:

    Pic 8.jpg


    iBMS, controlador Sabvoton e interface LCD e botões integradas na consola por baixo do assento.

    Pic 9.jpg


    Resultado final:

    Cerca de 100Km de autonomia.

    Velocidades no velocímetro de 70Km/h a subir, 80Km/h em terreno e 90Km/h a descer. A feature de flux weakening do controlador aqui dá uma importante ajuda.

    Teste de 77Km a fundo c/ GPS

    Os melhores 5,5Km foram efectuados a uma média de 73Km/h (reais GPS). Para uma scooter de 4KW isto é um excelente andamento.

    O VE passou a ter travagem regenerativa e marcha-á-ré.

    A suavidade do controlador é notável, ficou configurado para 5,5KW de pico. O motor fica sempre com as tampas abaixo dos 50ºC mesmo nos dias quentes.

    As células novas e iBMS estão garantidos por 5 anos. O controlador Sabvoton FOC de 5KW está instalado com uma garantia de 2 anos.

    O veículo é utilizado diáriamente (all-weather) e está fazer mais de 2.000Km/mês.
    MVS
     
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  • É esse o melhor exemplo que se pode dar!
    Dar a vida a viaturas eléctricas, que por algum motivo não foram bem dimensionadas ou equipadas, rentabilizando os recursos e salvaguardando o ambiente por essas estradas fora!

    Muito bom trabalho!
    Jorge Rocha
     
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  • Fantástico 8-)
    MRider
     
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  • Adoro ver isto!
    jasmim
     
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  • Pormenor do ecrã LCD integrado debaixo do assento e tomada de carga na bagageira:

    Pic 1.jpg


    Restantes ecrãs do iBMS após mais de 1500Kms efectuados num mês:

    Pic 10.jpg
    MVS
     
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  • Ficou porreiro o écran. Mas para o monitorar temos de levantar o banco.
    Não havia maneira de deixar mais a vista ? O problema é a água não é ?
    MRider
     
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  • É sempre muito bom verificar todas as vantagens de um iBMS. Essa foto dos menus deixa-me mortinho por os poder verificar nas minhas motos.
    Claro que vou coloca-lo (o visor) dentro do painel de instrumentos da mota para poder acompanhar mais facilmente!
    Caprichos meus... ;)
    Jorge Rocha
     
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  • Temos coberturas de policarbonato á prova de água para quando o LCD fica encastrado á vista.

    O ecrã LCD não é própriamente pequeno e sou frontalmente contra desvirtuar com gosto duvidoso os paineis de instrumentos, talvez por falta de habilidade minha ou por ser demasiado exigente em certos aspectos. Também não adianta o LCD ficar á frente num local de legibilidade duvidosa devido á claridade, brilho, inclinação do painel ou posição de condução. O LCD é alimentado pelo iBMS e não é suposto estar premanentemente de LED aceso. Existe um botão para acender e apagar o LED da retroiluminação e o sistema tem auto turn-off com tempo configurável. Tudo tem a ver com a filosofia do produto.

    Devem ser evitados cabos demasiado compridos para o LCD embora nunca tenha tido problemas com este aspecto.

    Muitas vezes usamos a opção do BattMeter que é um pequeno PCB que controla directamente a partir do iBMS o ponteiro do voltímetro do painel como um indicador fidedigno de carga. O voltímetro passa a funcionar como o indicador de nível do tanque de combustível de um CI. Deixa portanto de andar a dançar ao som do acelerador e passa a indicar os Ah de capacidade existentes no pack.

    A interface LCD mostra os valores máximos e mínimos relevantes que podem ser postos a zero em qualquer altura. Numa situação normal nunca é necessário ficar a olhar para o gadget. Para um diagnóstico relevante, a interface portátil tem 1,5m cabo e pode ser fixa provisóriamente á frente para tirar as conclusões necessárias.

    Na práctica não é fundamental ter a interface LCD á frente, mas pode ser feito a pedido do cliente. Temos modelos de LCD mais compactos (mais caros) para esse efeito.
    Editado pela última vez por MVS em 05 ago 2014, 11:56, num total de 2 vezes.
    MVS
     
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