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Horace Luke, Chairman e CEO da Gogoro, esteve ligado às empresas HTC, Microsoft e Nike, e trouxe para este projeto a sua experiência em design e novas tecnologias.
São dezenas de milhões de euros investidos neste projeto, e uma ambição enorme para conquistar os grandes centros urbanos. Prevê-se que o futuro da mobilidade urbana passe pelos veículos elétricos de duas rodas, e a comprová-lo está o projeto da Gogoro que, além da comercialização das scooters, prevê a instalação de estações de recarga e troca de baterias por vários pontos das cidades. Através de uma App da Gogoro o condutor terá acesso ao ponto de troca de baterias mais próximo, onde poderá de forma rápida e simples proceder à sua substituição. Com este modelo a Gogoro pretende resolver alguns dos problemas que podem afastar os utilizadores, nomeadamente, tempos de recarga das baterias e autonomias dos veículos.

É certo que este modelo não foi pensado exclusivamente para ser utilizado em Portugal, mas coloca-se a questão: seria viável existir uma rede de estações da Gogoro em paralelo com os pontos de recarga da Mobie? É que esta SmartScooter não é plug-in: a única forma de a carregar é trocando as baterias nas estações da Gogoro! Pois, sabemos o que estão a pensar: então não podemos carregar esta scooter em nossa casa, ou num local com uma entrada para uma ficha elétrica, ou até mesmo num posto Mobie? A resposta é não!

Ultrapassando as questões sobre o seu recarregamento, destaca-se o seu desempenho: chega aos 50 km/h em 4,2 segundos, e atinge uma velocidade máxima de 100 km/h, o ideal para um veículo urbano. Tem autonomia para 160 km, ligação à internet, bluetouth e vários sensores que monitorizam o comportamento do veículo.

Quando a bateria estiver a acabar, o utilizador deve fazer a troca da mesma num posto especifico. A troca da bateria pode durar apenas 6 segundos.
Ao comprar a scooter o utilizador tem acesso a um plano energético que lhe dão acesso aos postos de abastecimento.